POESIA NO SARAU
O ano abriu com Sarau. Já vínhamos do calor sufocante paulistano, desde o começo do ano,
mas dessa vez o calendário literário inaugurou com Sarau total; Rato de Livraria sempre jovial. Li uma poesia, uma conversa entre lésbicas, de minha autoria:
"Duas moças trocam um caloroso beijo
a mais nova interrompe, já com um certo molejo:
nossa! nenhum homem me deixou assim!
pois é, minha linda, o tempo dos homens está no fim...
será que não preciso mais deles?
esqueça os homens, e faça dos meus dotes os seus prazeres...
é, você sabe bem o que faz!
experiência, querida, nunca é demais...
você sabe das carícias, do beijo
tudo isso, porque eu desejo...
mas eu tenho que admitir, não tem um consolo por aí?
isos é inútil, desnecessário...
não guarda nem umzinho no armário?
não, isso lembra homem, lembra otário...
você está meio radical!
lindinha, vamos resolver isso no oral?
As moças se deitaram,
o momento era crucial
para suprir o instinto materno
existe a inseminação artificial."
por Leco. pelo Leco. para Leco?
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