quinta-feira

Escândalo no Senado

Big Brother Brasil: Poder Legislativo!
Mais um escândalo no Senado!
Acho que isso virou rotina, coisa corriqueira, não causa mais espanto. Assim como os dia-a-dias da Amy Winehouse.
Pobre Amy! Não vamos compará-la a uma instituição como o Senado Brasileiro, tanto porque o Senado não tem características femininas ou artísticas. É um poder unilateral, insensível, e conservador, em que pesem certas semelhanças olfativas [abrangentemente falando-se].
Mas vamos ao assunto da semana: o pagamento de horas extras para funcionários públicos em exercício de férias. A nova modalidade de funcionários fantasmas! Aparições eventuais em serviço!
Mas, vejam bem, o que ocorreu aqui foi um ledo engano, senhoras e senhores. Horas extras aqui se referem à horas extraordinárias, ou seja, horas diferenciadas, em que não se aplica a regra geral.
E qual é a regra geral? Comparecer no serviço para trabalhar. Sendo que comparecer pode ser por MSN, Google Talks, Orkut, fisicamente, ou por procuração.
Eles não precisam necessariamente comparecer no serviço para trabalhar, já que eles não trabalham, já que para receber salário eles não precisam trabalhar.
Puro exercício de lógica, caro leitor.
Lógica imoral.